A iluminação representa, em média, 14% do consumo de eletricidade em sua casa, contribuindo também para o aquecimento do espaço (por exemplos os focos de halogéneo).
Como reduzir o seu consumo associado à iluminação?
Contrariamente ao senso comum, desligar pontos de luz indiscriminadamente, não é uma medida de eficiência energética na iluminação. Pelo contrário, a eficiência energética na iluminação consiste em garantir os mesmo níveis de luminosidade com equipamentos que apresentem consumos de energia mais reduzidos.
O paradigma da iluminação tem vindo a alterar-se ao longo da última década, do phase-out da iluminação incandescente à promoção da lâmpadas flourescentes compactas e, mais recentemente à massificação da iluminação LED.
A iluminação LED é, atualmente, a tecnologia mais eficiente e apresenta elevados níveis de durabilidade. Tal como os televisores, o tempo de vida destes equipamento é medido em horas de funcionamento, considerando uma utilização de 3 horas diárias, verificando-se que uma lâmpada LED (25 000h) poderá ter a duração de vida de até 22 anos. Este tipo de iluminação alia às vantagens referidas, o facto de ter um menor contributo para o aquecimento do espaço e a possibilidade de alterar (em alguns casos, através de um sistema de controlo) a temperatura da cor da iluminação.
Lâmpada LED pouco eficiente
Numa habitação com cerca de 10 pontos de iluminação que funcionarem cerca de 10 horas por dia com a classe G teremos um consumo anual total de 143,5 kWh, representa um custo anual de 30,90 €.
Lâmpada LED classe A
Para uma utilização semelhante e para o mesmo número de pontos de iluminação com uma classe A teremos um consumo anual total de 48,6 kWh, representa um custo anual total de 10,50 €.
Poupança
Ao substituir a iluminação pouco eficiente por LED com a classe A poderá obter reduções anuais nos consumos de energia anuais na ordem dos 20,40 € para um total de 10 lâmpadas.